Auxílio Brasil: presidente do Senado diz que benefício não deve aumentar em 2023

A declaração do presidente do Senado sobre o Auxílio Brasil foi dada nesta sexta (26) em um evento no Rio de Janeiro. Veja o que ele disse

Pedro Miranda   Publicado em 26/08/2022, às 20h30

Divulgação/Ministério da Cidadania

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), expressou o apoio dele à continuidade do Auxílio Brasil em 2023. Mas, Pacheco destacou que o valor do benefício precisaria ser mantido em R$ 600, já que a alta inflação está prejudicando o poder de compra das famílias que recebem benefícios sociais. A declaração foi dada nesta sexta-feira (26) no Rio de Janeiro.

Ele defendeu a flexibilização do teto de gastos para possibilitar a renovação do pagamento, já que o atual esquema termina no final do ano. “No próximo ano o valor de 600 reais vai estar muito defasado em razão da inflação que nos assola, especialmente de itens como comida e energia“.

No âmbito da PEC dos benefícios aprovada pelo Congresso em julho, o valor do Auxílio Brasil passou de 400 reais para 600 reais até o final do ano. Os parlamentares justificaram a aprovação do aumento, que teve a bênção do governo federal, pelo impacto da alta da inflação sobre as camadas de baixa renda, em parte causada pela elevação dos combustíveis relacionada com a guerra na Ucrânia.

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Governo precisaria buscar espaço fiscal para aumentar o Auxílio Brasil

Pacheco ressaltou que no futuro o governo terá que buscar espaço fiscal para acomodar a extensão do benefício. “A discussão do teto de gastos ocorrerá também. Há quem diga que deva ser revogado ou relativizado”.

O presidente do Senado destacou que defende o teto de gastos públicos, mas com algumas exceções, sobretudo para um programa social. “Não podemos a pretexto do teto de gastos assistir 33 milhões de pessoas passando fome... Vamos encontrar o caminho para sustentar o programa", completou Pacheco.

O governo federal decidiu antecipar o calendário de pagamento do Auxílio Brasil, referente ao mês de agosto, que seguiu de 9 até 22 de agosto, tendo como base o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). 

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