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Banco Central revisa projeções de crescimento e inflação para 2024

Instituição monetária observou um desempenho econômico mais robusto do que o previsto inicialmente, com o mercado de trabalho apresentando sinais de aquecimento

Aumento da taxa de juros real foi crucial para evitar uma elevação mais significativa
Aumento da taxa de juros real foi crucial para evitar uma elevação mais significativa - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 27/06/2024, às 13h17

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O Banco Centralrevisou a previsão de crescimento econômico para 2024, aumentando a projeção de 1,9% para 2,3%. A atualização foi divulgada no Relatório Trimestral de Inflação desta quinta-feira, que também destacou uma desaceleração da inflação menor do que o esperado nos últimos meses.

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A instituição monetária observou um desempenho econômico mais robusto do que o previsto inicialmente, com o mercado de trabalho apresentando sinais de aquecimento. O primeiro trimestre do ano registrou surpresas positivas no PIB, embora o segundo trimestre tenha sido afetado pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Apesar dos danos, já existem indicativos de recuperação econômica na região.

O relatório mencionou que os esforços de reconstrução no Rio Grande do Sul devem contribuir positivamente para o PIB no segundo semestre, complementando os efeitos retardados da redução das taxas de juros ao longo do último ano.

A nova projeção do Banco Central se alinha mais de perto com a do Ministério da Fazenda, que estima um crescimento de 2,5% para o PIB em 2024, embora reconheça as incertezas decorrentes das chuvas no sul do país.

Por outro lado, a pesquisa Focus mais recente reflete um mercado menos otimista, com uma estimativa de crescimento de 2,09%. Sobre a inflação, o Banco Central informou que, embora tenha havido um recuo nos últimos três meses, ele foi menor do que o esperado. A inflação sofreu um acréscimo de 0,14 ponto percentual, principalmente devido à alta nos preços dos alimentos.

Além disso, a desancoragem das expectativas de inflação aumentou, elevando as projeções de preços. O Banco Central atribuiu esse aumento a uma atividade econômica mais forte que o esperado, levando a uma elevação no hiato do produto estimado. Outros fatores incluem a depreciação cambial e o uso de uma taxa de juros neutra maior.

No entanto, o aumento da taxa de juros real foi crucial para evitar uma elevação mais significativa nas projeções de inflação.

Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou suas previsões de inflação para 2024, de 3,8% em maio para 4,0%, e para 2025, de 3,3% para 3,4%. O BC também estimou que a probabilidade de a inflação ultrapassar o limite de tolerância da meta em 2024 subiu de 19% para 28%, e para 2025, de 17% para 21%.

Sobre a política de juros, o Banco Central reafirmou a necessidade de manter uma postura contracionista por tempo suficiente para garantir a desinflação e a ancoragem das expectativas de inflação em torno das metas estabelecidas.

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