* por Wagner Sanchez
Redação Publicado em 19/10/2007, às 11h19
* por Wagner Sanchez
A cada dia o professor deve ser melhor educador. Atualmente, a função de educar está sendo, cada vez mais, repassada para a escola e os professores precisam se adequar a esta necessidade social.
Ser professor implica conhecer o funcionamento da mente humana; saber que hoje ela está submersa em uma enxurrada de informações, provocando a síndrome do pensamento acelerado (SPA). Esta síndrome diminui a concentração e aumenta a ansiedade. Um exemplo é a televisão que mostra, em uma hora de programação, mais de 70 personagens com as mais diferentes características. Ou as diversas multimídias presentes constantemente no cotidiano tais como celular, MP3, Ipod, entre outras. O resultado de tudo isso no inconsciente é grave. Todas essas informações competem, na memória, com as imagens geradas por pais e professores. Assim, o educador precisa de muito mais energia para conseguir um espaço na mente e no coração desses jovens.
Segundo o Aurélio, educar é promover o desenvolvimento da capacidade intelectual, moral e física de alguém, ou de si mesmo. Mas educar não é só isto. É, também, acreditar na vida, mesmo que derramemos lágrimas. É ter esperança no futuro, mesmo que os educandos nos decepcionem no presente. É semear com sabedoria e colher com paciência. E, finalmente, ser um garimpeiro que procura os tesouros do coração.
O professor deve se preocupar também com a formação psicológica e não só com a formação específica da área que atua. Ele precisa de muito mais suporte psicológico para entender as diversas influências a que o jovem está propenso, entender e aplicar metodologias diversificadas de ensino. Hoje fazer uso apenas do giz, lousa e saliva pode ocasionar a falência na carreira do docente. É preciso estar em sintonia com as tendências e formas que os alunos estão acostumados a absorver as informações.