Descubra as maiores disparidades salariais no Brasil em 2023, com diretores liderando, enquanto algumas profissões ganham menos que 1 salário mínimo. Saiba também sobre a criação de empregos com carteira assinada no país
Victor Meira Publicado em 04/11/2023, às 15h09
O Brasil viu uma grande variação nos salários de contratação no período de janeiro a setembro de 2023, com diretores de diversas áreas liderando a lista, recebendo mais de R$ 18 mil por mês. Além disso, engenheiros aeronáuticos (R$ 17.481,63) e gerentes de segurança de tecnologia da informação (R$ 17.307,07) também se destacaram pelos altos salários.
Por outro lado, algumas profissões tiveram uma oferta de salários mais baixos, com remunerações menor que um salário mínimo nacional (R$ 1.320). Entre as profissões com os menores salários, destacam-se apresentadores de festas populares (R$ 839,10), gandulas (R$ 1.188,62) e produtores na olericultura de frutos e sementes (R$ 1.267,42).
Apesar das disparidades nos salários, o Brasil criou 211.764 empregos com carteira assinada em setembro de 2023. No entanto, esse número representa uma queda de 23,8% em comparação com o mesmo mês de 2022, quando foram criados 278.023 postos de trabalho. O país registrou saldo positivo de empregos pelo nono mês consecutivo, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Esses dados são parte do levantamento mensal do Ministério do Trabalho e Emprego sobre os 100 maiores e menores salários de contratação no país. A diversidade de salários reflete a realidade do mercado de trabalho brasileiro em 2023.
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