Taxa de desemprego no Brasil vai para 7,8%; menor patamar dos últimos 8 anos

Segundo dados do IBGE, desemprego no país atingiu 8,4 milhões em agosto deste ano. Confira os principais resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)

Douglas Terenciano   Publicado em 29/09/2023, às 09h33 - Atualizado às 09h39

Agência Brasil

Boa notícia para quem está em busca de uma oportunidade de emprego. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 29, a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, com resultado otimista! A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre móvel terminado em agosto. As informações são do portal do IBGE.

Já em relação ao trimestre anterior, ou seja, entre entre março e maio, o período traz redução de 0,5 ponto percentual (8,3%) na taxa de desemprego. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,9%. Com isso, a taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%.

A população desocupada (8,4 milhões) recuou tanto na comparação trimestral (-5,9%) quanto na anual (-13,2%). Já a população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% em relação ao trimestre anterior e 0,6%, na comparação com o mesmo período de 2022.

No trimestre móvel de junho a agosto de 2023, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 108,1 milhões de pessoas, crescendo 0,7% (mais 725 mil pessoas) frente ao trimestre de março a maio de 2022 e caindo 0,6% no ano (menos 636 mil pessoas).

Principais resultados da pesquisa

Desempenho por atividade

Frente ao trimestre móvel anterior, segundo os grupamentos de atividades investigados pela pesquisa, houve aumento nos grupamentos: Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,3%, ou mais 275 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,4%, ou mais 422 mil pessoas) e Serviços domésticos (2,9%, ou mais 164 mil pessoas). De acordo com a pesquisa, os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Outro destaque! A frente ao trimestre de junho a agosto de 2022 houve alta em: Transporte, armazenagem e correio (4,4%, ou mais 230 mil pessoas), Alojamento e alimentação (4,0%, ou mais 213 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,1%, ou mais 596 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,0%, ou mais 699 mil pessoas). Houve redução em: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-5,1%, ou menos 446 mil pessoas) e Construção (-3,5%, ou menos 265 mil pessoas).

E o rendimento real?

Quanto ao rendimento médio real habitual (R$ 2.947), frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento apenas na categoria da Indústria (2,8%, ou mais R$ 76). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa. Já na comparação com o trimestre de junho a julho agosto de 2022 mostrou aumento nas categorias: Indústria (3,8%, ou mais R$ 105), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,7%, ou mais R$ 109), Alojamento e alimentação (14,2%, ou mais R$ 247), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,5%, ou mais R$ 176) e Serviços domésticos (5,3%, ou mais R$ 58). Já os demais grupamentos não apresentaram variação significativa na pesquisa.

Também vale destacar que entre as posições na ocupação, em relação ao trimestre anterior, todas mostraram estabilidade no rendimento. Na comparação anual, houve aumento nas categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (3,0%, ou mais R$ 79), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,9%, ou mais R$ 128), Trabalhador doméstico (5,3%, ou mais R$ 58), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (4,2%, ou mais R$ 180) e Conta própria (6,8%, ou mais R$ 149).

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