Descubra como a felicidade dos colaboradores está se tornando uma ferramenta essencial para empresas que buscam melhorar a produtividade e inovação, reduzindo a rotatividade de talentos
Victor Meira Publicado em 28/02/2024, às 10h18
A busca pela felicidade no ambiente de trabalho deixou de ser um mero desejo dos colaboradores para se tornar uma estratégia empresarial vital. Estudos recentes, incluindo uma pesquisa da Harvard Business Review, apontam que colaboradores felizes não são apenas mais produtivos e eficientes, mas também três vezes mais inovadores. Essa constatação está levando empresas a repensarem suas políticas internas e a investirem em programas que promovam o bem-estar de seus funcionários.
No Brasil, onde a rotatividade de funcionários é uma das mais altas do mundo, algumas organizações estão se destacando por suas práticas inovadoras de gestão da felicidade.
A Dealersites, uma startup paranaense que trabalha na digitalização do mercado automotivo, é um exemplo disso. Com uma política de saúde mental que inclui encontros quinzenais com psicólogos e uma série de outras iniciativas de bem-estar, a empresa conseguiu reduzir sua taxa de rotatividade para menos de 8% e aumentar o tempo médio de permanência dos colaboradores para 36 meses.
A diretora de recursos humanos da Dealersites, Andreza Shibata, enfatiza a importância de ir além das palavras e realmente implementar ações que promovam a saúde integral dos colaboradores. Meditação, técnicas de respiração e dias sem reuniões são algumas das práticas adotadas pela empresa para garantir o sucesso organizacional.
A psicóloga Flávia Costa ressalta que ouvir os funcionários é fundamental para identificar rapidamente problemas de relacionamento e saúde mental, bem como falhas nos processos organizacionais. Ela acredita que, ao priorizar a felicidade e a comunicação aberta, as empresas podem cultivar profissionais mais coesos, humanos e criativos.
Um dos colaboradores da Dealersites, Fabiano, compartilha seu testemunho sobre o impacto positivo dessas iniciativas: “Saber que a empresa se preocupa comigo como ser humano faz toda a diferença. Após cada encontro com a psicóloga, sinto-me mais preparado para enfrentar desafios, gerir conflitos e controlar minhas emoções.”
Este movimento em direção à felicidade corporativa não é apenas uma tendência passageira, mas uma mudança de paradigma que promete transformar o futuro do trabalho e da gestão de talentos.
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