Toma lá da Cá: Polícia Federal apreende Lamborghini de estelionatários e incorpora na frota

A posse da Lamborghini foi autorizada pela justiça para incorporar na frota da Polícia Federal temporariamente. Entenda o caso!

Redação   Publicado em 25/08/2021, às 15h00 - Atualizado às 15h41

Lamborghini Gallardo LP 560-4

Recentemente fizemos um artigo sobre os carros de luxo apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e utilizados para o patrulhamento diário. Dentre os veículos podemos citar automóveis das marcas Porsche, BMW, Mercedes-Benz, Toyota, Jeep e Land Rover. Dessa vez, a Polícia Federal (PF) irá se aproveitar para dirigir um supercarro após uma operação bem sucedida, a Lamborghini Gallardo LP 560-4. Este cenário pode ser realizado em breve com os candidatos aprovados do concurso PF.

 

A PF apreendeu o veículo durante a Operação Daemon em julho. A operação investigava um golpe financeiro de R$ 1,5 bilhão de reais aplicado pela empresa Grupo Bitcoin Banco. Além da apreensão da Lambo, o empresário Cláudio Oliveira, também conhecido como o “Rei do Bitcoin”, e a sua esposa foram presos.

A Lamborghini Gallardo LP 560-4 é avaliada em R$ 800 mil. Ela tem um motor de 10 cilindros e uma potência de 560 cv. O automóvel vai de zero a 100 em apenas 3,7 segundos, com uma velocidade máxima de 325 km/h.

Divulgação Polícia Federal

 

Em nota, a Polícia Federal revelou que apesar de caracterizar o veículo com o logo da PF, ele não será utilizado em ações rotineiras dos agentes. A Lamborghini “participará de exposições, eventos e ações pedagógicas de repressão ao crime organizado e sobre a importância da descapitalização das organizações criminosas”, diz a Polícia.

A utilização do supercarro foi autorizada pela Justiça Federal, mas a PF só poderá utilizá-lo temporariamente. Uma vez que a corporação deverá devolver o veículo para o poder judiciário para o leilão. Os recursos arrecadados com o leilão serão destinados aos prejudicados pelas ações do Grupo Bitcoin Banco.

Posse da Lamborguini na Polícia Federal. Você concorda?

A Justiça Federal está liberando que os veículos apreendidos de traficantes ou estelionatários sejam utilizados na frota de corporações como a PRF e PF. Normalmente, os carros recolhidos são enviados para o pátio e depois são leiloados para tentar reparar o prejuízo das vítimas. Mas e você, caro leitor, é favor ou contra a utilização de veículos apreendidos de criminosos? Nos conte nos comentários! E veja mais imagens da nova aquisição da Polícia Federal, a Lamborghini Gallardo LP 560-4.

Divulgação PF

 

Sobre o concurso PF

O concurso PF tem uma oferta de 1.500 vagas distribuídas entre quatro carreiras: agente (893 postos e salário de R$ 12.522,50), escrivão (400 - R$ 12.522,50), delegado (123 - R$ 23.692,74) e papiloscopista (84 - R$ 12.522,50). As inscrições foram encerradas em fevereiro e a prova aplicada em março. 

Para o cargo de delegado, os concorrentes devem possuir graduação em direito e experiência mínima de três anos em atividade jurídica ou policial. Já as demais funções cobram curso superior em qualquer área.

Por fim, também é exigido que todos os participantes tenham CNH (Carteira Nacional de Habilitação) categoria "B" ou acima.

As quatro carreiras têm jornada semanal de 40 horas. De acordo com o edital, os contratados atuarão, preferencialmente, no Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além de unidades de fronteira.

Do total de postos, o edital reserva 20% a candidatos que se autodeclararem negros e 5% a pessoas com deficiência.

+++ O JC Concursos disponibiliza mais detalhes sobre o processo seletivo, como atribuições, conteúdo programático e cronograma, na página do concurso PF

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Sobre PF - Polícia Federal

A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.