Concurso Anatel: carência de pessoal já supera quantitativo do último pedido

Mesmo um novo concurso Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em pauta, levantamento recente divulgado pela autarquia aponta que o total solicitado no último pedido de autorização ao governo já não supre a necessidade de pessoal. A última solicitação, encaminhada em maio de 2022, foi para preencher um total de 374 vagas. No entanto, de acordo com as últimas informações, a defasagem já chega a 390 servidores. Ou seja, somente nos últimos nove meses, ao menos 16 novas oportunidades surgiram, em decorrência de aposentadorias e exonerações. 

Desta forma, a expectativa é de que uma nova solicitação seja encaminhada para o Ministério da Gestão até maio, prazo necessário para que as novas contratações possam ser consideradas no orçamento federal de 2024.

Na ocasião, do total pedido pela Anatel, 211 foram para cargos com exigência de ensino médio e 163 para nível superior, com remunerações iniciais de até R$ 15.516,12.  

No caso de ensino médio, o pedido foi para as seguintes carreiras:

• técnico administrativo - 110 vagas
• técnico em regulação de serviços públicos - 101

Para nível superior:

• analista administrativo - 49
• especialista em regulação de serviços públicos de telecomunicações - 101

De acordo com o último levantamento, as necessidades são as seguintes:

• analista administrativo - 52 vagas
• especialista em regulação de serviços públicos de telecomunicações - 118 vagas
• técnco administrativo - 114 vagas
• técnico de regulação de serviços públicos de telecomunicações - 106 vagas.

Para os técnicos administrativos, o inicial é de R$ 7.474,67 e para os técnicos em regulação, R$ 7.846,47, já considerando o auxílio-alimentação de R$ 458. No caso de analista administrativo, o inicial é de R$ 14.265,57, enquanto para os especialistas, é de R$ 15.516,12, já considerando os R$ 458.

Concurso Anatel - Saiba como foi a última seleção

O último concurso Anatel ocorreu em 2014, quando foram oferecidas 100 vagas, sendo 20 para técnico administrativo, 12 para técnico em regulação, 20 para analista administrativo e 48 para especialistas. A banca organizadora, na ocasião, foi o Cespe/UnB, atual Cebraspe

No caso de técnico administrativo, as oportunidades foram para as áreas de administração e comunicação. Para analista administrativo, as opções foram para arquitetura, direito, tecnologia da informação e engenharia civil e para especialistas, em diversas áreas, incluindo mídia digital, economia, contabilidade, engenharia, direito e métodos quantitativos.