Veja as capitais brasileiras que tiveram a MENOR alta da inflação em outubro

Curitiba registrou a menor alta da inflação, que voltou a subir no Brasil em outubro após três meses de deflação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Mylena Lira   Publicado em 17/11/2022, às 20h56

Divulgação

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil teve alta da inflação em outubro após três meses de deflação. Nos últimos 12 meses, a inflação acumula alta de 6,47% e, no mês anterior, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cresceu 0,59%.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,47% em outubro e soma alta de 6,46% em 12 meses. O levantamento foi realizado em 16 estados e houve alta da inflação em todos eles, porém uns apresentaram elevação menor do que outros.

O menor registro de alta foi feito em Curitiba, capital do Paraná. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (RJ), Rio Branco (AC) e Campo Grande (MS). Confira abaixo o crescimento do IPCA em cada localidade analisada:

  1. Curitiba (PR): 0,20
  2. Rio de Janeiro (RJ): 0,41
  3. Rio Branco (AC): 0,44
  4. Campo Grande (MS): 0,47
  5. Belém (PA): 0,51
  6. Goiânia (GO): 0,53
  7. Belo Horizonte (MG): 0,54
  8. Aracaju (SE): 0,58
  9. Grande Vitória (ES): 0,60
  10. Fortaleza (CE): 0,61
  11. Salvador (BA): 0,61
  12. São Paulo (SP): 0,66
  13. São Luís (MA): 0,71
  14. Porto Alegre (RS): 0,76
  15. Brasília (DF): 0,87
  16. Recife (PE): 0,95

O IPCA mede a variação de preços e serve como parâmetro para o cálculo da inflação, que, em linhas gerais, nada mais é do que o aumento dos preços de bens e serviços, que tem como consequência a queda do poder de compra. Significa dizer que, com o mesmo dinheiro, o brasileiro consegue comprar menos itens hoje.

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Alimentos puxaram a alta da inflação

Segundo o IBGE, os grupos Alimentação e Bebidas, com alta de 0,72%, e Transportes, que ficaram 0,58% mais caros no período analisado, foram os principais responsáveis pela elevação do IPCA. Entre os alimentos, a alta foi puxada pela alimentação no domicílio.

Comer em casa ficou 0,80% mais caro, com forte influência do aumento do preço da batata-inglesa (23,36%) e do tomate (17,63%). Em contrapartida, alguns produtos ficaram mais baratos. Entre eles:

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