Varíola do macaco: OMS investiga cerca de 30 casos suspeitos da doença; veja sintomas

O primeiro caso da varíola do macaco na América Latina foi confirmado na Argentina nesta segunda-feira (23). Mais casos devem ser descobertos

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br   Publicado em 23/05/2022, às 17h06

Centro de Controle de Doenças/Divulgação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está investigando cerca de 30 novos casos suspeitos de varíola do macaco. De acordo com o órgão, mais de 90 casos já foram confirmados, sem registros de morte. Segundo a entidade, a situação está evoluindo e mais casos devem ser descobertos. Espanha, Reino Unido e Portugal são os países com mais casos confirmados até ao momento.

O primeiro caso na América Latina foi confirmado na Argentina nesta segunda-feira (23). Até o momento, não há casos suspeitos ou confirmados no Brasil. O consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, José Davi Urbaez, explicou em entrevista à Revista Brasil, da Rádio Nacional, que não há motivo para pânico porque a varíola do macaco é muito diferente da varíola humana, erradicada e responsável por muitas mortes no passado.

Sobre a necessidade de barreiras sanitárias entre os países, José David disse que não é necessário, mas destacou o que as autoridades de saúde podem fazer. Preocupado com possíveis ações humanas contra animais, o médico infectologista alertou que é comum que doenças animais se espalhem de humano para humano devido à proximidade física e à intrusão humana em seus habitats.

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Veja os sintomas e formas de transmissão da varíola do macaco

A varíola do macaco não se espalha da mesma maneira que a covid-19, disse a OMS, portanto, as pessoas devem se informar de fontes confiáveis sobre possíveis surtos nas áreas onde vivem. O órgão também mencionou que as pessoas que tiveram contato físico próximo com uma pessoa infectada e desenvolvem sintomas correm maior risco de contrair a doença.

A varíola do macaco se espalha quando alguém está em contato próximo com uma pessoa infectada. O vírus pode entrar no corpo através de lesões na pele, no sistema respiratório ou nos olhos, nariz e boca. Não é uma doença de fácil propagação, mas pode ser contraída por:

Entre os sintomas causados ​​pela varíola do macaco, a Organização Mundial da Saúde relata que os mais comuns são febre, uma ampla erupção de bolhas e úlceras e linfonodos inchados. A febre pode durar até três dias e é acompanhada de dor intensa e outros sintomas. Após a fase de febre, uma erupção cutânea se desenvolve e dura quatro semanas.

Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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