Vale a pena usar o Mobizap SP, o “Uber Público”, que estreia hoje em São Paulo?

Segundo a prefeitura SP, o Mobizap SP pode cobrar tarifas mais baratas, principalmente durante a tarifa dinâmica, do que os apps concorrentes

Victor Meira   Publicado em 23/03/2023, às 14h46

Agência Brasil

Nesta quinta-feira (23), mais precisamente a partir das 13h, entrou no ar o aplicativo de transporte individual da prefeitura de São Paulo, o Mobizap SP. O app vai concorrer com a Uber e a 99, as duas principais empresas de transporte individual da capital paulista. 

Em 13 dias, desde o lançamento do aplicativo, 23.224 passageiros e 25.866 motoristas se cadastraram, segundo a administração municipal.

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A prefeitura promete tarifas mais baratas para passageiros e remuneração maior aos motoristas autônomos que atuam no ramo de transporte público. A redução nos preços das tarifas deve ser aplicada em alguns períodos do dia, enquanto que o aumento na remuneração dos motoristas deve superar as praticadas por empresas maiores do setor. 

A medida busca beneficiar tanto os usuários do transporte quanto os trabalhadores autônomos, que muitas vezes enfrentam dificuldades financeiras para manter suas atividades no ramo.

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O MobizapSP é o segundo aplicativo para transporte individual lançado pela Prefeitura de São Paulo em cinco anos. Em 2018, o então prefeito João Doria anunciou o SPTáxi, que ainda existe mas não teve a adesão esperada.

De acordo com a prefeitura, a tarifa a ser cobrada por quilômetro rodado e tempo de viagem será equivalente àquela praticada pelas empresas durante a maior parte do dia, sem que haja divulgação de valores. 

Além disso, não está prevista a adoção de tarifas dinâmicas, o que significa que em horários de pico é possível que o passageiro pague menos do que a média cobrada.

A plataforma cobra uma taxa de administração de 10,95%, deixando o motorista com 89,05% do valor recebido pelo passageiro, enquanto as maiores empresas cobram taxas variáveis. A Uber afirma que a maior parte do valor fica com os motoristas e a 99 cobra taxas semanais que variam entre 15% e 35%, com opção de reembolso para parte dessa taxa.

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