Sofre de TDAH? Novo remédio promete não causar dependência nos usuários

Conheça a atomoxetina, o primeiro medicamento não estimulante aprovado para o tratamento do TDAH no Brasil. Saiba como ele atua no cérebro e as vantagens em relação aos medicamentos convencionais

Victor Meira   Publicado em 11/09/2023, às 13h14

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O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, mais conhecido como TDAH, é uma condição que afeta pessoas de diferentes idades, trazendo desafios relacionados à desatenção, hiperatividade e impulsividade. Até então, os medicamentos utilizados para tratar o TDAH tinham o potencial de gerar dependência, o que levava a preocupações adicionais.

No entanto, uma nova esperança surge com a chegada da atomoxetina ao mercado brasileiro. Apesar de existir há duas décadas, somente em julho deste ano a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou esse fármaco para o tratamento do TDAH. O grande diferencial da atomoxetina está em sua ação específica no córtex pré-frontal do cérebro, uma área essencial para regular emoções, pensamentos e movimentos, frequentemente descompensada em indivíduos com TDAH.

Atomoxetina: o novo medicamento contra o TDAH

A atomoxetina é um medicamento não estimulante, indicado para o tratamento do TDAH em crianças a partir dos 6 anos, adolescentes e adultos. Ele faz parte de um programa de tratamento integrado, que pode incluir abordagens psicológicas, educacionais e sociais. Sua ação se concentra na inibição seletiva da recaptação de norepinefrina, o que auxilia na melhoria da concentração, atenção e controle de impulsos em pacientes com TDAH.

Uma das grandes vantagens da atomoxetina é o fato de não ser considerada um medicamento controlado, o que reduz os riscos de abuso. Isso representa um avanço significativo em relação aos medicamentos convencionais utilizados no tratamento do TDAH.

Comparando com outras opções: Venvanse e Ritalina

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