Polícia fecha fábrica clandestina de adulteração de cervejas na Zona Sul de São Paulo

Poiciais flagraram 31 pessoas envolvidas na adulteração das bebidas. Produtos eram manipulados em condições insalubres e sem higiene adequada

Pedro Miranda   Publicado em 19/01/2024, às 11h49

Divulgação/JC Concursos

Na noite de quinta-feira (18), a Polícia Civil de São Paulo fechou uma fábrica clandestina de adulteração de cervejas localizada no Jardim Ângela, Zona Sul de São Paulo. O 2° Distrito Policial, do Centro, conduziu a operação, flagrando 31 pessoas envolvidas na adulteração das bebidas.

Durante a operação, os investigadores encontraram rótulos e tampas de marcas renomadas, como Original, Brahma Chopp, Brahma Duplo Malte, Skol e Antarctica, sendo aplicados em cervejas mais acessíveis, como Guitt’s Pilsen. No total, foram apreendidos pelo menos 683 engradados de cervejas falsificadas, além de milhares de rótulos e tampas utilizados nas adulterações.

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Os vizinhos do local denunciaram às autoridades que a fábrica operava 24 horas por dia, com intenso movimento de caminhões. O boletim de ocorrências registrou que o processo de adulteração ocorria em oito mesas de trabalho, onde os rótulos eram colados nas garrafas com cola, utilizando um rolo de tinta. As tampas também eram substituídas, modificando a qualidade do produto.

Produtos eram manipulados em condições insalubres e sem higiene adequada

Os 31 suspeitos foram detidos em flagrante e passaram a noite na carceragem do 8º Distrito Policial, do Belenzinho. Eles devem comparecer à audiência de custódia na Justiça de São Paulo às 14h desta sexta-feira (19). O grupo enfrenta acusações de associação criminosa e falsificação de gênero alimentício.

Foto: Reprodução/TV globo

O boletim de ocorrências destacou que os agentes foram surpreendidos falsificando produtos alimentícios destinados ao consumo, tornando-os nocivos à saúde e reduzindo seu valor nutritivo. Os produtos eram manipulados em condições insalubres e sem higiene adequada.

"Ficou evidente o objetivo em falsificar garrafas de cerveja, substituindo os respectivos rótulos e tampinhas de marcas de qualidade inferior, com o intuito claro de auferir lucro indevido", afirmou o documento oficial do caso.

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