Novo PAC: governo Lula promete triplicar investimentos NESTA área

Governo Lula lançará, na próxima sexta-feira (11), terceira edição do Novo PAC com promessa de triplicar investimentos para projetos de infraestrutura

Jean Albuquerque   Publicado em 09/08/2023, às 09h42

Agência Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançará, na próxima sexta-feira (11), a terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Novo PAC enfrentará o desafio de direcionar seus esforços para projetos de infraestrutura voltados à sustentabilidade. 

Nesse contexto, estão previstos investimentos públicos federais de R$ 240 bilhões nos próximos quatro anos, abrangendo setores como transportes, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e acesso à água para toda a população.

Além disso, o programa englobará outras áreas cruciais para o desenvolvimento do país, tais como defesa, educação, ciência e tecnologia. A implantação do PAC terá um impacto significativo, ao prever triplicar os investimentos públicos federais em infraestrutura ao longo dos próximos anos.

De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), esse incremento será notável no setor, elevando os investimentos do governo federal no segmento de R$ 20 bilhões para expressivos R$ 60 bilhões anualmente. Essa iniciativa sinaliza um compromisso sólido com o avanço da infraestrutura nacional e o estímulo ao crescimento econômico sustentável.

O presidente da Comissão de Infraestrutura da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, ouvido pela Agência Brasil, afirma que a torcida é no sentido de que o montante de investimentos venha. “Mas triplicar o valor que a gente dispõe atualmente não será tão fácil assim”, avalia. 

Ele acrescenta que a revitalização dos investimentos públicos, bem como a contemplação de projetos de menor escala no âmbito do PAC, estão trazendo um entusiasmo palpável ao setor de infraestrutura no país.

Além das verbas provenientes do orçamento da União, o novo PAC terá à sua disposição recursos oriundos das empresas estatais, financiamentos disponibilizados por instituições bancárias públicas e participação do setor privado. Isso se dará por meio de concessões e colaborações entre entes públicos e privados. 

A estimativa é de que o montante total de investimentos atinja a marca de R$ 1 trilhão nos próximos quatro anos, incluindo as alocações destinadas pela Petrobras.

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Programa será lançado no Rio de Janeiro 

A etapa inicial do PAC será composta por projetos apresentados pelos ministérios e governadores. Uma segunda fase terá início em setembro, envolvendo um processo de seleção aberto para estados e municípios.

Os principais propósitos do Novo PAC são impulsionar os investimentos, assegurar a infraestrutura econômica, social e urbana, elevar a competitividade e promover a criação de empregos de alta qualidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatiza que o PAC marcará uma abordagem inovadora no que se refere ao investimento em projetos de infraestrutura e desenvolvimento industrial. 

Ele observa: "Este será um extenso programa de investimentos e, quando combinado com a política de inclusão que já está em vigor, acredito que surpreenderemos novamente os economistas do FMI, que frequentemente subestimaram as perspectivas de crescimento econômico do Brasil". 

O presidente Lula compartilhou essas palavras durante uma discussão com correspondentes estrangeiros na semana passada. A cerimônia de lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ocorrerá na próxima sexta-feira (11), às 10h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

PAC foi originalmente lançado em 2007

Em janeiro de 2007, o presidente Lula lançou a primeira iteração do PAC, visando à superação das deficiências na infraestrutura nacional. Inicialmente, o programa delineou um plano de investimentos no valor de R$ 503,9 bilhões, abarcando setores como transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos. Essas ações estavam programadas para serem implementadas entre os anos de 2007 e 2010.

Posteriormente, em 2011, a então presidente Dilma Rousseff apresentou a segunda fase do programa, conhecida como PAC 2. Nesse estágio, as projeções de investimento totalizaram R$ 708 bilhões, concentrando-se em iniciativas voltadas para a infraestrutura social e urbana.

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