Novo formato do Bolsa Família será apresentado em fevereiro; veja as propostas

O governo Lula pretende buscar ativamente as pessoas que estão fora do programa para incluir novos membros. A meta é, através do programa, tirar o Brasil do Mapa da fome

Pedro Miranda   Publicado em 11/01/2023, às 19h45

Agência Brasil

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou nesta quarta-feira (11), que o novo formato do programa social Bolsa Família será apresentado no mês de fevereiro. O programa proposto incluirá a atualização do Cadastro Único, a integração do Sistema Único de Assistência Social (Suas), entre outras ações.

O governo pretende buscar ativamente as pessoas que estão fora do programa para incluir novos membros. O planejamento prevê o pagamento de R$ 150 para famílias com crianças menores de seis anos. Além disso, pretendem atualizar cerca de 10 milhões de benefícios que contêm irregularidades. Essas inscrições suspeitas são apontadas por pelo menos 6 milhões de famílias formadas por uma única pessoa.

"É claro que a gente reconhece que, às vezes, é possível ter mesmo uma família de uma pessoa. Era ali um casal que não tem mais filho, ou pode ser viúva, enfim, isso também acontece e é legal. Estamos falando é com estranheza. O Brasil normalmente tem 3,1 pessoa por família", questionou Dias.

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Meta do governo Lula com o Bolsa Família é tirar o Brasil do Mapa da Fome

A partir desse recadastramento, será possível ampliar o pagamento de transferências de renda para cumprir a promessa de campanha de Lula de um pagamento adicional às famílias com filhos pequenos. Com isso, o governo também poderá apresentar novas propostas para o Bolsa Família.

O ministro Wellington Dias disse que ainda em janeiro serão pagos os R$ 600. Em fevereiro, o trabalho de atualização cadastral, assistência e busca ativa para atrair pessoas que ainda estão fora do Bolsa Família.

Ele destacou ainda que no cartão que será emitido em fevereiro e pago em março, já estará atualizado para o pagamento de R$ 150 após análise cadastral. O ministro também disse não acreditar que a atualização do cadastro aumente os gastos públicos com o Bolsa Família.

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