Mourão chamou prisão de bolsonaristas golpistas de desumana e ilegal. A prisão é uma resposta do ministro Alexandre de Moraes aos atos antidemocráticos contra os Três Poderes em Brasília
Pedro Miranda Publicado em 10/01/2023, às 21h18
Nesta terça-feira (10), o general e ex-vice-presidente, Hamilton Mourão, usou a conta dele no Twitter para apoiar os bolsonaristas golpistas que foram presos durante o desmonte do acampamento em frente ao quartel general do Exército em Brasília.
O senador eleito do Rio Grande do Sul, afirmou que os mais de 1.200 bolsonaristas confinados estão em péssimas condições na sede da Polícia Federal (PF). Uma situação que ele culpou o governo do presidente Lula (PT) pela forma “amadora, desumana e ilegal” que as pessoas estariam sendo tratadas.
A detenção indiscriminada de mais de 1.200 pessoas, que hoje estão confinadas em condições precárias nas instalações da Polícia Federal em Brasília, mostra que o novo Governo, coerente com suas raízes marxistas-leninistas, age de forma amadora, desumana e ilegal.
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) January 10, 2023
Desde a tarde de segunda-feira (9), o ginásio da Academia da Polícia Federal abriga os detentos. Por causa disso, bolsonaristas reclamam da medida adotada pelo ministro Alexandre de Moraes e do mau tratamento supostamente recebido pelas pessoas presas.
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A decisão do ministro Alexandre de Moraes é uma forma de responder aos atos antidemocráticas de domingo (8) que provocaram destruição e tumulto nos poderes legislativo, judiciário e executivo. Algumas pessoas que acamparam no QG do exército também estão entre os vândalos.
Em um evento realizado nesta terça-feira (9), Moraes fez um discurso apontando justamente a questão criticada pelo ex-presidente Mourão.
“Não achem esses terroristas, que até domingo faziam badernas e crimes, que agora reclamam porque estão presos, querendo que a prisão seja uma colônia de férias? Não achem que as instituições irão fraquejar. [...] As instituições irão punir todos os responsáveis, todos”, destaca Moraes.
Ainda no Twitter, Mourão escreveu que “o Brasil e as pessoas detidas esperam ações rápidas dos nossos parlamentares em mandato e das verdadeiras entidades ligadas aos direitos humanos”.
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