Mais Médicos abre mais de seis mil vagas para regiões carentes; governo faz melhorias no programa

Ministério da Saúde prevê a abertura de 15 mil vagas do Mais Médicos até o fim de 2023. Governo implementou melhorias no programa para manter profissionais em áreas remotas

Pedro Miranda   Publicado em 18/04/2023, às 19h05

Divulgação/JC Concursos

O Programa Mais Médicos abriu 6.252 vagas em localidades que deixaram de ser atendidas pelo programa do governo federal nos últimos seis anos. O edital foi publicado nesta terça-feira (18), pelo Ministério da Saúde.

O programa foi criado em 2013 com o objetivo de garantir o acesso dos brasileiros à saúde nas Unidades Básicas de Saúde, a chamada Atenção Primária, que é considerada a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).

A distribuição de vagas foi feita considerando critério como a situação de vulnerabilidade social dos municípios e a dificuldade para admitir novos profissionais. Para adesão ao programa, o gestor local dos municípios listados deve preencher o Termo de Adesão e Compromisso eletronicamente pelo Sistema de Informação e Gestão da Atenção Básica (e-Gestor AB).

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Ministério da Saúde prevê a abertura de 15 mil vagas do Mais Médicos até o fim de 2023

As prefeituras devem garantir moradia ao profissional, alimentação e água potável, além de transporte adequado e seguro. Até o fim de 2023, o Ministério da Saúde prevê a abertura de 15 mil vagas do Mais Médicos, chegando a mais de 28 mil médicos atuando no país para prestar serviços a mais de 96 milhões de brasileiros.

Para tal, o investimento do governo federal, neste ano, será de R$ 712 milhões. Outro edital será publicado com 10 mil vagas oferecidas, com a previsão de contrapartida dos gestores municipais, o que garantirá às prefeituras menor custo, mais agilidade na reposição de profissionais e permanência deles nas localidades.

Na próxima seleção, o Ministério da Saúde dará prioridade aos profissionais formados no Brasil.

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Governo federal implementou melhorias no Mais Médicos para manter profissionais

Para atrair e reter profissionais em áreas remotas, o governo federal implementou melhorias no programa. O Ministério da Saúde e o da Educação estabeleceram uma parceria que incentiva os médicos formados através do Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) a trabalharem no programa, oferecendo ajuda para pagar seus empréstimos estudantis.

Além disso, os profissionais agora têm a oportunidade de fazer especializações e mestrados, e receberão benefícios adicionais com base no valor da bolsa mensal para trabalhar em áreas periféricas e remotas.

Para as médicas que se tornam mães, há um benefício de compensação do valor pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para igualar o valor da bolsa durante os seis meses de licença maternidade. E os médicos que se tornam pais também têm direito a uma licença.

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