IPCA-15: inflação registra mais uma queda na prévia de setembro; saiba qual produto teve mais desconto

A prévia da inflação do mês de setembro, o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), registrou uma queda de 0,37%, sendo a segunda deflação deste indicador. Em agosto, a variação negativa tinha sido mais forte, em 0,73%.

Na taxa acumulada em 2022, o IPCA-15 está em 4,63% e no acumulado já está na casa dos 7,96%, bem abaixo dos 9,60% da inflação de agosto. 

Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (27), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

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Os resultados foram melhores do que o mercado financeiro esperava. A expectativa era uma queda mensal de 0,20% e no acumulado em 12 meses de 8,13%. 

Segundo o IBGE, os grupos que apresentaram as maiores quedas de preços foram em Transportes (-2,35%), Comunicação (-2,74%) e Alimentação e Bebidas (-0,47%).  

Inflação: Onde as quedas nos preços foram mais fortes

Mais uma vez os combustíveis puxaram a inflação para baixo, com um desconto médio de 9,47%. Acompanhado dele, aparecem Etanol (-10,10%), gasolina (-9,78%), óleo diesel (-5,40%) e gás veicular (-0,30%). 

“A gasolina teve o impacto negativo mais intenso (-0,52 p.p.) entre os 367 subitens pesquisados. Cabe ressaltar que houve redução no preço da gasolina vendida para as distribuidoras em R$ 0,18 por litro, em 16 de agosto, e R$ 0,25 por litro, em 2 de setembro”, informa o IBGE.

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Apesar da queda dos transportes, o maior destaque veio do grupo de comunicação. De acordo com o IBGE, a redução foi motivada pela redução nos planos de telefonia fixa (-6,58%) e de telefonia móvel (-1,36%) e também pelos pacotes de acesso à internet (-10,57%) e os combos de telefonia, internet e tv por assinatura (-2,72%).

O que mais preocupa os brasileiros é o impacto nos alimentos. Dessa vez, este grupo apresentou queda no óleo de soja (-6,50%), o tomate (-8,04%) e, principalmente, o leite longa vida (-12,01%). 

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“Apesar da queda em setembro, os preços do leite ainda acumulam alta de 58,19% no ano. As maiores contribuições positivas entre os alimentos para consumo no domicílio vieram da cebola (11,39%), do frango em pedaços (1,64%) e das frutas (1,33%)”, alerta o IBGE.

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