Inflação sobe de novo em junho; Saiba quais são os grande vilões do seu bolso

O principal vilão da inflação foi o reajuste nos planos de saúde, que subiu mais de 15% durante o mês de maio

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br   Publicado em 24/06/2022, às 14h24

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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os números da inflação oficial do Brasil durante o mês de junho. E mais uma vez a média geral de preços subiu. Agora o IPCA-15 foi de 0,69%, um pouco acima dos resultados apresentados em maio, que foi de 0,59%. Pelo menos, o valor é mais baixo que o mês de junho de 2021, que era de 0,83%.

No acumulado em 12 meses, o IPCA está em 12,04%, abaixo dos 12,20% nos índices acumulados na prévia de maio. Em 2022, a taxa de inflação está em 5,65% e no trimestre 3,04%. 

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Deste modo, a pressão inflacionária continua sendo um problema para o brasileiro. Segundo o IBGE, todos os grupos de despesas tiveram um aumento em seus índices, com destaque para transportes (0,84%) e saúde e cuidados pessoais (1,27%). Também se destacaram os grupos habitação (0,66%) e vestuário (1,77%).

Um dos responsáveis pelo crescimento da inflação foi o reajuste 15,50% dos planos de saúde, autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 26 de maio.

Entre os transportes, os principais responsáveis pela alta de preços foram itens como óleo diesel (2,83%),  passagens aéreas (11,36%) e seguro voluntário de veículos (4,30%). Por outro lado, tiveram quedas nos preços o etanol (-4,41%) e a gasolina (-0,27%). 

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Ao mesmo tempo, houve quedas nos preços do etanol (-4,41%) e da gasolina (-0,27%).

No grupo da habitação, houve alta nos custos da água e esgoto (4,29%) e no gás encanado (2,04%).

Apesar da alta dos outros setores, os alimentos reduziram o ritmo de aumento de preços de maio para junho, ao passar de uma taxa de 1,52% na prévia de maio para 0,25%. O comportamento foi influenciado pelos alimentos para o consumo no domicílio, que saíram de uma inflação de 1,71% no mês anterior para 0,08% na prévia de junho.

Assim, o leite longa vida, que havia subido 7,99% na prévia anterior, registrou 3,45% em junho. Também foram observadas quedas de preços em produtos como cenoura (-27,52%), tomate (-12,76%)

*com informações do IBGE

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