Inflação: ano de 2023 termina com alta de 4,62%, dentro da meta

Segundo os dados do IPCA divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (11) a inflação no país fecha 2023 com alta de 4,62%, dentro da meta do CMN

Jean Albuquerque   Publicado em 11/01/2024, às 11h26

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O IPCA, índice oficial de inflação do Brasil, fechou 2023 com alta de 4,62%, dentro da meta do Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Todos os nove grupos de produtos e serviços analisados pela pesquisa registraram alta em dezembro. O maior impacto veio de alimentação e bebidas (1,11%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,63%).

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Alimentação no domicílio subiu 1,34%, puxada pela alta dos preços da batata-inglesa (19,09%), do feijão-carioca (13,79%), do arroz (5,81%) e das frutas (3,37%).

Alimentação fora do domicílio (0,53%) também acelerou, com as altas do lanche (0,74%) e da refeição (0,48%). No grupo dos transportes (0,48%), as passagens aéreas (8,87%) continuaram subindo. Por outro lado, todos os combustíveis pesquisados (-0,50%) tiveram deflação.

Em habitação (0,34%), os destaques foram as altas da energia elétrica residencial (0,54%), da taxa de água e esgoto (0,85%) e do gás encanado (1,25%).

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INPC registrou alta de 0,55% em dezembro 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, registrou alta de 0,55% em dezembro. O resultado foi acima do registrado no mês anterior (0,10%), mas abaixo da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 0,56%.

No acumulado de 2023, o INPC registrou alta de 3,71%, abaixo do registrado no ano anterior (5,93%). O resultado foi influenciado pelo menor peso que os alimentos têm na cesta de consumo das famílias com renda mais baixa.

Em dezembro, os preços dos produtos alimentícios aceleraram (de 0,57% para 1,20%). Os não alimentícios também registraram variações maiores (0,35% em dezembro contra -0,05% no mês anterior).

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