Hora de comprar? Dólar fecha abaixo dos R$ 5 pela primeira vez em quase um ano!

Além da valorização do Dólar sobre o Real, a bolsa de valores de São Paulo teve mais uma nesta quarta atingindo o maior desde o mês de fevereiro

Victor Meira   Publicado em 12/04/2023, às 22h27

Agência Brasil

O dólar teve uma forte queda nesta quarta-feira (12) e fechou abaixo de R$ 5 pela primeira vez em dez meses, enquanto a bolsa de valores atingiu o maior nível desde o fim de fevereiro. 

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,942, com queda de R$ 0,065 (-1,31%). A moeda norte-americana operou em queda durante toda a sessão, chegando à mínima de R$ 4,91 por volta das 11h15. Na tarde, encostou em R$ 4,95, devido a investidores que aproveitaram a cotação mais baixa para comprar dólares.

A queda de hoje fez com que o dólar alcançasse o menor nível desde 9 de junho do ano passado, quando fechou em R$ 4,91. Em abril, a divisa já caiu 2,51% e, em 2023, acumula uma queda de 6,4%.

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Se o dólar caiu, a bolsa subiu

O índice Ibovespa, da B3, teve mais um dia de ganhos, fechando aos 106.890 pontos, com alta de 0,64%. Em alta pelo terceiro pregão seguido, o indicador chegou a subir quase 2% por volta das 14h20, mas desacelerou influenciado pelo mercado externo. O Ibovespa está no maior patamar desde 23 de fevereiro.

O que causou isso?

Diversos fatores internos e externos contribuíram para a queda do dólar e a alta da bolsa. No Brasil, os investidores repercutiram a desaceleração da inflação oficial em março, o que aumenta as chances de o Banco Central (BC) começar a reduzir a taxa Selic (juros básicos da economia) no início do segundo semestre. 

A expectativa de juros menores estimula a aplicação na bolsa de valores, investimento com maior risco que os títulos públicos.

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No cenário internacional, a desaceleração da inflação ao consumidor para 0,1% em março, contra 0,4% em fevereiro, reforçou a expectativa de que o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos está perto do fim. 

No entanto, o dólar ganhou força e as bolsas desaceleraram no fim da tarde, com a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), que indicou que a inflação na maior economia do planeta ainda não está contida.

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