Paralisação que teve início às 5h, de hoje (9) afeta 1 milhão de passageiros; segundo categoria, a greve de ônibus em SP foi motivada por demissões
Jean Albuquerque Publicado em 09/11/2022, às 13h32
A greve de ônibus em SP já afeta um milhão de pessoas na capital paulista. A paralisação organizada por motoristas e cobradores, na manhã desta quarta-feira (9), ocorre em duas garagens da empresa Sambaíba, uma das que operam o transporte coletivo urbano de São Paulo.
De acordo com informações da São Paulo Transporte S/A (SPTrans) prestadas à Agência Brasil, dão conta de que a interferência para a liberação da frota nas garagens ocorreu às 5h da manhã.
Ainda segundo a companhia, que trabalha na gestão do sistema de ônibus na capital, esses atrasos ocorreram sem aviso prévio da categoria e prejudica a população que depende do transporte público. Com isso, a operação de ao menos 33 linhas só começou a circular normalmente na Zona Norte a partir das 5h30 gradativamente.
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O sindicato dos trabalhadores, Sindmotoristas, disse que essas ações foram desencadeadas por conta de demissões indevidas e, ainda, por atitudes desrespeitosas que teriam, de acordo com a entidade de classe, partido dos diretores da empresa Sambaíba.
Segundo nota enviada à imprensa, à qual a Agência Brasil teve acesso, o presidente do Sindicato dos Motoristas, Nailton Francisco de Souza, explica que, “diante da situação, precisamos realizar uma assembleia nesses locais. Indignados, os profissionais protestaram reivindicando que as demissões fossem revertidas”.
Por causa dos atrasos na saída dos veículos, de acordo com o Sindmotoristas, os diretores do sindicato foram convocados para uma reunião com a empresa Sambaíba. O presidente do sindicato ainda afirma que aproveita o momento para "reivindicar o pagamento da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados), o que até agora não foi definido. A falta de cumprimento por parte das empresas de ônibus em São Paulo poderá acarretar em uma nova paralisação na cidade”.
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