Governo se empolga com a economia e eleva expectativa de crescimento

Governo projeta uma economia com um crescimento mais alto, inflação mais baixa e uma possível projeção do salário mínimo

Victor Meira   Publicado em 15/09/2022, às 16h04

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A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia subiu a projeção para o crescimento da economia em 2022. A estimativa foi divulgada, nesta quinta-feira (15), no Boletim MacroFiscal.

Inicialmente, o governo avançou a projeção de 2% para 2,7% para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). A pasta justifica o aumento por conta do aumento do emprego, do desempenho do setor de serviços e da elevação da taxa de investimento.

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“A revisão altista para a atividade econômica em 2022 se deve principalmente ao resultado do PIB do segundo trimestre – crescimento de 1,2% na margem – superior ao estimado e à tendência positiva dos indicadores já divulgados para o terceiro trimestre de 2022”, informou a SPE.

Nos seis primeiros meses de 2022, a economia brasileira já acumula alta de 2,5%, No ano passado, o PIB avançou 4,6%, com uma receita total de R$ 8,7 trilhões. 

O Ministério da Economia ressalta que teve uma expansão no mercado de trabalho, com a taxa de desocupação caindo para 9,1% no trimestre encerrado em julho. 

Diante disso, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que, aproximadamente, 100 milhões estão trabalhando. Isso representa o recorde na série histórica, iniciada em 2012.

Governo também reduz perspectiva da inflação

Enquanto que o governo avançou as projeções sobre o PIB, ele diminui a perspectiva sobre a inflação. Segundo o boletim, a projeção caiu de 7,2% para 6,3%. Apesar disso, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ainda está acima da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%.

No ano, o IPCA já acumula alta de 4,39%, mas nos últimos 12 meses, ele está em 8,73%.

Já o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), usado como referência para o reajuste no salário mínimo, 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para estabelecer o valor do salário mínimo, deverá encerrar este ano com variação de 6,54%.

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