Google vai distribuir bolsas de estudo para formação de profissionais; 2 mil serão para pessoas trans

Todos os cursos oferecidos foram criados pelo Google. A empresa pretende distribuir parte das bolsas para pessoas transgêneros; veja como se inscrever

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br   Publicado em 22/06/2022, às 16h44

Agência Brasil

Mais de 500 mil bolsas de estudo serão distribuídas pelo Google para formação de profissionais em áreas de atuação com grande demanda no mercado de trabalho. A gigante da tecnologia pretende contemplar todo o público alvo até 2026. Serão oferecidas formações suporte de Tecnologia da Informação (TI), análise de dados, gerenciamento de projetos e design UX (User Experience ou experiência do usuário).

Podem concorrer às bolsas mesmo os jovens que não estão estudando no momento. De acordo com a empresa, as inscrições são gratuitas e serão realizadas através do aplicativo CIEE ONE (plataforma virtual e gratuita). Os selecionados serão acompanhados por uma monitoria exclusiva, que os auxiliará a concluir as certificações, explicou a empresa em nota.

Todos os cursos oferecidos foram criados pelo Google e estão hospedados na plataforma de educação da Coursera. São cerca de 800 horas de aula, considerando as quatro titulações juntas, com certificação. A formação está “visando o preparo dos estudantes para ingresso em postos de trabalho no campo em constante crescimento profissional da tecnologia”, destaca a multinacional.

+++Segundo lote da restituição do IRPF terá correção de 1%. Veja como consultar

Google destina 2 mil bolsas dos cursos para pessoas transsexuais

A empresa pretende distribuir 2 mil dessas bolsas para pessoas que se identificam como transgêneros. Espera-se que a medida facilite a inclusão social deste grupo no mercado de trabalho. Na avaliação do Google, o Brasil aprendeu muito com a entrada de pessoas trans na mídia e no espaço da cultura popular.

A empresa utiliza, como exemplo dos avanços observados a respeito dos pronomes e o direito de retificação de nome. “Temos muito a melhorar, mas, ao menos, alguma evolução já é percebida”, ponderou a empresa ao afirmar que, no que se refere ao mercado de trabalho, não se observa progressão na mesma velocidade.

Estima-se que 90% das pessoas trans no Brasil tenham no mercado informal sua fonte de renda e seu único sustento. O Google lembrou que “são milhões de pessoas que vivem uma condição de vulnerabilidade extrema devido à falta de uma oportunidade de emprego”.

Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

+++ Acompanhe as principais informações sobre Sociedade e Brasil no JC Concursos

Sociedade Brasil