Está com o nome sujo? Mutirão em todo o país realiza negociação de dívidas com desconto

A campanha este ano alerta para o superendividamento. Banco Central faz orientações sobre negociação de pessoas super endividadas; saiba mais

Pedro Miranda   Publicado em 04/11/2022, às 21h07

Divulgação/JC Concursos

As pessoas endividadas podem limpar o nome ao longo de todo o mês de novembro. Até o dia 30, o segundo mutirão nacional de negociação de dívidas e orientação financeira deste ano vai oferecer ofertas especiais para negociação com desconto e parcelas acessíveis. Ação é conjunta do Banco Central (BC), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e dos Procons de todo o país.

Podem participar do mutirão pessoas físicas com débitos em atraso com bancos e demais tipos de instituições financeiras, desde que a dívida não esteja atrelada a bens dados em garantia. As negociações podem ser pedidas por meio da plataforma consumidor.gov.br ou pelos canais diretos das instituições participantes, disponíveis na página do mutirão.

No site do mutirão, o interessado também terá acesso ao link do Registrato, sistema do Banco Central que informa todos os relacionamentos do cidadão com o sistema financeiro. A página permite consultas sobre informações de dívidas com bancos e órgãos públicos, cheques devolvidos, contas, chaves Pix e operações de câmbio. A página da ação conjunta também dará acesso à plataforma de educação financeira Meu Bolso em Dia, da Febraban.

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Campanha alerta para o superendividamento

Este ano, a campanha lembrará aos cidadãos a possibilidade de superendividamento e de renegociação, conforme previsto na Lei 14.181/21. De acordo com a lei, os cidadãos superendividados têm o direito de renegociar a dívida total com todos os credores ao mesmo tempo. Segundo o BC, isso pode resultar em um negócio mais favorável do que negociar dívida com cada banco.

BC orienta os suspeitos de endividamento excessivo a não fazer negociação de dívidas por meio de mutirão. As pessoas devem buscar ajuda profissional nos órgãos de defesa e defesa do consumidor, cujos links podem ser encontrados na página da Ação Conjunta, segundo a agência.

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