Diesel e gasolina voltaram a ter alta nos preços. Veja novas correções

Apesar da Petrobras não ter anunciado alta nos preços do diesel e da gasolina, as refinarias reajustaram diante da defasagem no mercado

Victor Meira   Publicado em 25/10/2022, às 13h25

Agência Brasil

Depois de 16 semanas seguidas em queda, o preço médio do diesel S10 subiu novamente nas bombas. Já a gasolina apresentou o segundo aumento consecutivo. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo Biocombustíveis e Gás Natural (ANP), divulgados na última sexta-feira (21).

O diesel S10 teve alta de 1,05%, cujo preço saltou de R$ 6,65 para R$ 6,72. A gasolina variou 0,41%, que foi de R$ 4,86 para R$ 4,88. Em comparação com a última semana, o crescimento do combustível foi de 1,8%, conforme indica a ANP.

Após os cortes nos impostos sobre os combustíveis, no caso o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no mês de junho, os preços adotados pela Petrobras nas suas refinarias entre julho e setembro estavam em queda. 

Diante disso, o preço da gasolina chegou a cair 35% nos postos depois de ter registrado o maior valor médio histórico a R$ 7,39. 

Apesar da Petrobrás não ter anunciado aumento nos valores, as refinarias estão passando o reajuste para os consumidores devido a alta no barril de petróleo no mercado internacional. 

Preço da gasolina está defasado

Dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) citam que o diesel vendido pela Petrobras nas refinarias às distribuidoras tinha ontem (24) defasagem de 9%. Isso indicava a necessidade de aumento médio de R$ 0,46 no preço do litro do diesel da estatal. 

A defasagem para a gasolina calculada pela entidade também era de 9%, mas nesse caso haveria necessidade de um reajuste médio de R$ 0,31 por litro.

Vale lembrar que a Petrobras pratica o PPI (Preço por Paridade Internacional), ou seja, ela acompanha a variação praticada no mercado internacional. Assim, quando o petróleo está mais valorizado, a tendência é que os preços subam. O mesmo movimento é realizado quando há uma queda nos valores da gasolina.

Contudo, a estatal aponta que não deve promover nenhum reajuste nos preços durante o período eleitoral.

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