Desemprego cai para menor taxa desde 2015 e salário médio cresce quase 4%

Levantamento divulgado pelo IBGE revela que a taxa de desemprego em um ano caiu de 12,6% para 8,7%

Victor Meira   Publicado em 27/10/2022, às 13h30

Agência Brasil

Novamente, a taxa de desemprego caiu. Dessa vez, ela reduziu 0,6 ponto percentual no trimestre móvel de julho a setembro e ficou em 8,7% no período. No trimestre móvel anterior, de abril a junho, o indicador era de 9,3%. Em comparação com o mesmo período anterior, a redução é ainda mais forte, em que o desemprego estava em 12,6%. 

Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. 

De acordo com o IBGE, esta é a menor taxa desde o trimestre fechado em junho de 2015, quando o desemprego estava em 8,4%. Os dados apontam para um total de 9,5 milhões de pessoas desocupadas, queda de 6,2% (menos 621 mil pessoas) no trimestre e 29,7% (menos 4 milhões) no ano.

+STF mantém liberação dos recursos do empréstimo consignado do Auxílio Brasil

Traduzindo a porcentagem para números, a população ocupada é de 99,3 milhões de pessoas, sendo considerado o recorde desde a série iniciada em 2012. A alta na comparação trimestral foi de 1% ou mais de um milhão de pessoas. Na comparação anual, a alta é de 6,8% ou mais 6,3 milhões.

Rendimento médio dos trabalhadores

O rendimento médio dos trabalhadores cresceu 3,7% na comparação trimestral, que está em R$ 2.737, somando R$ 266,7 bilhões na massa de rendimento.

A valorização salarial ocorreu nos setores da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; indústria, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas; informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

+Mega-Sena: ninguém acerta os números e valor acumula para valor surpreendente; confira

Por tipo de ocupação, os empregados com carteira de trabalho assinada tiveram aumento de 2,8% no trimestre, os empregados no setor público 2,3%, e os empregadores estão ganhando 10% a mais. As demais categorias não apresentaram variação significativa”, informa o IBGE.

+++Acompanhe as principais informações sobre Sociedade e Brasil no JC Concursos

Sociedade Brasil