“Daremos dignidade aos assentados do MST”, afirma Bolsonaro no interior de São Paulo; entenda

Bolsonaro prometeu acabar com as invasões de propriedades rurais com a titulação de terras improdutivas. Entenda o projeto do presidente!

Victor Meira   Publicado em 14/09/2022, às 16h17

Agência Brasil

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), fez campanha, nesta quarta-feira (14), em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Ele aproveitou a oportunidade para comentar sobre as invasões de propriedades rurais no Brasil e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). 

Bolsonaro prometeu, que caso vença as eleições, ele vai zerar as invasões de propriedades rurais ao garantir o título de propriedade aos trabalhadores assentados.

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“Vamos zerar nos próximos anos as invasões de terra porque daremos dignidade aos assentados do MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], titulando terras pra eles”, disse, em entrevista à imprensa ao desembarcar no aeroporto.

Essa não é a primeira vez que Bolsonaro defendeu a titulação de terras, uma das etapas da reforma agrária. O presidente destacou que já titulou mais de 400 mil títulos entregues em seu governo.

O governo federal divulgou, recentemente, que tem regularizado propriedades e distribuído títulos de áreas públicas através do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, em parcerias com os municípios. 

Bolsonaro defende a agricultura familiar para reduzir o preço dos alimentos

Um dos mecanismos para aumentar a titulação de terras é através da agricultura familiar. Inclusive, Bolsonaro declarou, durante a sabatina do Programa do Ratinho, da última terça-feira (13), que pretende investir na agricultura familiar para reduzir os preços dos alimentos.

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“Vai baixar. O que nós estimulamos, e muito no Brasil, ao titularmos terras, aquela pessoa que estava em uma propriedade mas não era dona dela, passou a ter título da propriedade. Já demos 412 mil títulos. Essas pessoas entram na agricultura familiar. Pegam empréstimos, podem fazer a venda direta para os municípios e isso tem crescido muito. Essas pessoas se transformam em cidadãs, não invadem mais a propriedade de ninguém”, explicou o presidente.

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