Cervejaria contaminada em 2020 volta a produzir em MG; Intoxicação deixou sequelas

Cervejaria já havia anunciado retorno da fabricação do produto. A contaminação deixou ao menos 14 vítimas com sequelas; veja detalhes

Redação | redacao@jcconcursos.com.br   Publicado em 26/09/2022, às 18h26

Agência Brasil

A Cervejaria Três Lobos obteve aprovação para retomar a produção da cerveja Capitão Senra no parque industrial de Belo Horizonte. A cervejaria também é responsável pela marca de cervejas Backer. Embora a Cervejaria Três Lobos não tenha especificado quando começaria a produção, eles afirmaram que o ínicio seria imediato.

Em janeiro de 2020, a fábrica da empresa em Belo Horizonte produziu cervejas contaminadas com dietilenoglicol. Isso resultou na morte de 10 pessoas e sequelas variadas para várias vítimas. Além disso, a produção foi proibida devido à contaminação subsequente na fábrica.

A assessoria de imprensa de Backer informou que a autorização para a produção dessas bebidas foi concedida pelos seguintes órgãos: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Prefeitura de Belo Horizonte, Corpo de Bombeiros e Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

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Cervejaria já havia anunciado retorno da fabricação do produto

O Ministério da Agricultura confirmou a autorização. “Essa liberação foi concedida de forma parcial para duas adegas no parque industrial da empresa", diz a pasta. O ministério afirmou que "a empresa atendeu às exigências feitas para garantir a segurança dos produtos, referentes às condições dos tanques de fermentação e equipamentos que serão utilizados neste retorno. A cervejaria ainda substituiu em seu processo o fluido refrigerante por solução hidroalcoólica – solução que contém água e álcool."

Em maio do ano passado, a empresa anunciou que voltaria a comercializar a cerveja Capitão Senra. Na época a cervejaria não havia informado a mudança de endereço de fabricação, mas no rótulo informava que a bebida era produzida pela cervejaria Germânia em Vinhedo, que fica no interior de São Paulo.

Onze pessoas, inclusive os sócios-proprietários da cervejaria Backer, se tornaram réus "por crimes cometidos em função da contaminação de cervejas fabricadas e vendidas pela empresa ao consumidor". Um deles morreu em novembro de 2020.

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