Brasileira que serviu no exército israelense retorna à ativa: "Pronta para viver e morrer por Israel"

Sabrina se prepara para se apresentar nesta quarta-feira (11) pela manhã. Brasileira também contesta as críticas em relação ao exército de Israel

Pedro Miranda   Publicado em 10/10/2023, às 20h48 - Atualizado em 12/10/2023, às 13h43

Foto: Reprodução/Instagram

A jovem brasileira Sabrina Cherman, de 22 anos, que passou três anos servindo no exército de Israel após mudar-se para o país aos 14 anos, está prestes a retornar às fileiras militares. A inesperada volta ao serviço ocorre devido ao atual conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que começou no último sábado (7).

Com a convocação de 360 mil reservistas pelas forças armadas israelenses, Sabrina se prepara para se apresentar na quarta-feira (11) pela manhã. Ela não hesita em enfatizar sua prontidão para a ação: "Em Israel, as mulheres só vão para a frente de batalha em último caso, mas eu já fui combatente, isso é o de menos. Estou pronta para viver e morrer por Israel," disse em entrevista ao g1.

Suas responsabilidades incluirão patrulhar áreas próximas às vilas fronteiriças, auxiliar na evacuação de feridos em helicópteros e desempenhar outras tarefas conforme necessário. Ela expressa a expectativa de que o conflito seja prolongado: "Essa vai ser a guerra mais longa pela qual Israel vai passar," ressaltou.

+++ Guerra em Israel: governo brasileiro inicia missão de repatriação; avião chega nesta quarta

Brasileira também contesta as críticas em relação ao exército de Israel

Sabrina voltará para a base onde serviu nos últimos três anos, situada entre o Egito e a Faixa de Gaza, um ponto crucial para a entrada de suprimentos para os cerca de 2,1 milhões de residentes palestinos. A área é notoriamente perigosa, e neste ano já testemunhou um ataque por um grupo terrorista egípcio, resultando na morte de três soldados.

Além da incerteza do conflito, Sabrina compartilha a preocupação com seus amigos militares. "Um amigo meu se apresentou hoje, e tenho medo de falar adeus como se fosse a última vez. É triste saber que pode ser a última vez," desabafou.

Sabrina também contesta as críticas em relação ao exército de Israel nas redes sociais e na mídia. Ela ressalta que os soldados seguem protocolos para tratar os inimigos, oferecendo água, comida e atendimento médico aos capturados.

"O exército de Israel é um dos mais fortes do mundo, e não se esperava um ataque da dimensão desse que aconteceu. Foi em um dia de shabbat, que é um dia em que todos estão com a família, as pessoas querem curtir," concluiu.

+ Acompanhe as principais informações sobre Sociedade e Brasil no JC Concursos

ONU Israel Guerra em Israel Palestina Militarismo
Sociedade Brasil