Brasil na OCDE: entenda as vantagens de fazer parte da organização

A entidade aprovou plano para dar início a processo de entrada do Brasil na OCDE, informação foi confirmada pelo Planalto na sexta (10); veja as vantagens

Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br   Publicado em 12/06/2022, às 14h14

Divulgação - Brasil na OCDE

Durante reunião ministerial, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira (10), o Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) pode se tornar uma realidade. Já que tem sido adotado o documento que elenca os procedimentos para a entrada do país no grupo. Veja detalhes. 

Avançam também a adesão de outros países na entidade, como Bulgária, Croácia, Peru e Romênia. No caso do Brasil, a OCDE aprovou plano para dar início da entrada do país no grupo, esse relatório aponta para uma série de termos, condições e processos para que seja realizada com sucesso a admissão. 

Uma das etapas obrigatórias para a aprovação é o cumprimento do “Accession Roadmap” — roteiro de acessão, para que um novo membro seja aceito e passe a integrar a OCDE. Além de que comitês estabelecidos pela organização são encarregados de realizar uma avaliação técnica para que seja concretizada a admissão. 

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Veja as vantagens do ingresso do Brasil na OCDE

As vantagens do ingresso do Brasil na OCDE é a possibilidade de ter mais credibilidade junto a investidores internacionais, fazendo com que seja possível conseguir captar recursos com juros menores do que o aplicado no exterior. Já que alguns fundos de investimentos exigem que os seus ativos apenas sejam aplicados a países que são membros da OCDE. 

O ingresso também pode abrir a chance de estreitar os acordos econômicos com nações que são mais desenvolvidas, além de integrar os acordos internacionais. A adesão facilita esses negócios porque ela é vista como selo de boas práticas políticas, econômicas e diplomáticas. 

Confira as desvantagens do ingresso do Brasil na OCDE 

Logo após o ingresso, o Brasil teria que desembolsar contribuições proporcionais ao Produto Interno Bruto (PIB). E ainda, para a análise realizada por comissões técnicas da OCDE, que avalia práticas de gestão fiscal, políticas econômicas, políticas de educação e saúde — o custo será arcado pelo Brasil. 

Outro ponto é a perda, em parte, da autonomia em algumas áreas, já que é necessário seguir orientações acerca do grau de interferência do Estado na economia e ações sobre o controle de tributação do capital estranheiro e da taxa de juros e câmbio.

Afinal, o que é a OCDE?

A OCDE, também conhecida como "clube dos ricos'', tem sede em Paris e foi criada em 1961, após o estabelecimento da Organização para a Cooperação Econômica Européia (OEEC) em 1948 para incentivar a cooperação entre os países europeus afetados pela Segunda Guerra Mundial. 

Com o novo nome, Estados Unidos e Japão se unem às principais nações fundadoras da Europa - Alemanha, França e Reino Unido. Atualmente, a OCDE tem 38 países membros e se define como uma organização econômica intergovernamental dedicada a estimular o progresso econômico e o comércio mundial. 

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