Governo de Brasília pediu para acelerar a remoção dos acampamentos dos bolsonaristas radicais. Cerca de 40 barracas em frente ao exército já foram desmontadas
Pedro Miranda Publicado em 27/12/2022, às 20h45
Os acampamentos dos bolsonaristas radicais devem ser removidos antes da posse do presidente eleito Lula da Silva (PT), no domingo (1º), garantiu o Exército Brasileiro ao governo do Distrito Federal. A medida já começou a ser implementada, e o acordo feito é que até o fim da semana, a desocupação seja inteiramente concluída.
Os bolsonaristas com intenções golpistas estão há mais de 50 dias em frente aos quartéis do exército para impedir a posse de Lula, na esperança de um “socorro” das Forças Armadas. Em alguns pontos do QG dos eleitores de Bolsonaro, onde havia tendas montadas, agora há apenas marcas de que ali havia barracas.
De acordo com o Metrópoles, os apoiadores do então candidato à reeleição derrotado nas eleições de 2022 do segundo turno, estão visivelmente cansados. Nesta quarta-feira (29), o futuro ex-presidente do Executivo deve deixar o país e embarcar para Orlando nos EUA, onde deve ficar ao menos três meses.
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) está em negociações com o exército para "acelerar" a desmobilização dos bolsonaristas nos acampamentos em frente aos quartéis do em Brasília. De acordo com o governador, já foram retiradas 40 barracas, e a ideia é que até o dia da posse, 1º de janeiro, haja redução “de forma natural”.
Ibaneis destacou que já vinham trabalhando “a questão da posse em conjunto com a PF. Estaremos com todo efetivo da PMDF (Polícia Militar) de prontidão e a PCDF (Polícia Civil) também no apoio, infiltrados durante todo o movimento, principalmente pelos últimos acontecimentos”.
Ibaneis fez a declaração durante coletiva de imprensa no Palácio do Buriti na manhã desta terça-feira (27). Na ocasião, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que as forças de defesa nacional estão mobilizadas para a segurança da posse de Luís Inácio Lula da Silva (PT).
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