Arrecadação de tributos bate recorde em julho e atinge R$ 202,6 bilhões

Números divulgados pelo Ministério da Economia nesta sexta-feira (26) apontam para arrecadação recorde em julho, ao atingir R$ 202,6 bi; saiba mais

Jean Albuquerque   Publicado em 26/08/2022, às 14h55

Canva - Arrecadação Federal

O governo federal teve arrecadação recorde em julho, chegando a atingir R$ 202,6 bilhões. A alta real ficou em 7,47% em relação ao mês do ano passado, que foi beneficiado ainda pelo recolhimento de empresas ligadas à exploração de commodities, como o petróleo. 

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26) pelo Ministério da Economia. O levantamento considera as variações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do período.

Esse foi o maior resultado do mês passado quando comparado a série histórica da Receita corrigida pela inflação, que foi iniciada em 1995. De janeiro a julho, as receitas realmente aumentaram 10,44%, totalizando R$ 1,292 trilhão, o desempenho mais forte da série.

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Veja setores econômicos com maior crescimento de receita 

Apesar da pressão do governo por isenções de combustível em IPI e PIS-Cofins, o aumento da receita tributária teve um impacto negativo de 3,9 bilhões de reais na receita do mês, segundo a autoridade fiscal.

A receita administrada pela Receita Federal subiu 5,2% em termos reais, para 181,3 bilhões de reais em julho, enquanto a receita gerenciada por outras agências subiu 31,4%, para 21,3 bilhões de reais.

Os setores econômicos com maior crescimento de receita neste mês foram combustíveis, com alta de 88% em relação a julho do ano passado, para 10 bilhões de reais, e extração de petróleo e gás (+197,6%, para 1,243 bilhão de reais).

Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado em julho de 2022 ficou próximo a R$ 181,27 bilhões. Segundo o documento, “representando um acréscimo real (IPCA) de 5,21%. 

Já no acumulado entre janeiro a julho de 2022, o total chegou a R$ 1,2 trilhão, obtendo um crescimento real de 8,42%. O Ministério da Economia se manifestou sobre o assunto e informou que o crescimento observado no período pode ser explicado por conta do crescimento dos recolhimentos do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). 

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