Anticoncepcionais injetáveis de aplicação mensal são incluídos na lista do SUS

As áreas técnicas terão um prazo máximo de 180 dias para ofertar os anticoncepcionais às mulheres que procurarem o SUS. Veja quais foram os contraceptivos

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br   Publicado em 28/04/2022, às 20h02

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O Ministério da Saúde incluiu os anticoncepcionais injetáveis ​​mensais na lista de medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (28). O documento prevê a disponibilidade dos contraceptivos acetato de medroxiprogesterona e cipionato de estradiol, acetanilida e enantato de estradiol.

A incorporação dos contraceptivos foi uma recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). De acordo com a portaria, as áreas técnicas terão um prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta dos contraceptivos às mulheres que procurarem o SUS.

Para adquirir anticoncepcionais pelo SUS, é preciso ter o cartão SUS em mãos, ir a uma unidade básica de saúde ou hospital público que ofereça atendimento ginecológico e marcar uma consulta com um ginecologista. Durante o atendimento, outras informações deverão ser apresentadas. 

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SUS já disponibiliza outros tipos de anticoncepcionais

O SUS disponibiliza diversos métodos contraceptivos. Entre eles, o diafragma e os preservativos, feminino e masculino. Além disso, a vasectomia e a ligadura de trompas podem ser realizadas se o homem ou a mulher tiver mais de 25 anos ou dois filhos.

Além das opções hormonais, existe o chamado DIU de cobre, um DIU em forma de T colocado no útero que libera uma pequena quantidade de cobre para evitar que o esperma fertilize um óvulo. O DIU é considerado um contraceptivo de longa duração, podendo permanecer por até 10 anos no útero.

Caso a unidade básica de saúde não forneça o método buscado que é oferecido pelo SUS, o Ministério da Saúde recomenda que o paciente deve cobrar informações nas secretarias ou conselhos municipais de saúde. Isso pode ser feito por meio das ouvidorias.

*Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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