Adoçantes: OMS não recomenda uso para controle de peso e redução de risco de doenças

Adoçantes não são eficazes para perda de peso e podem aumentar risco de doenças, revela revisão sistemática da OMS. Veja como substituir o adoçante

Pedro Miranda   Publicado em 17/05/2023, às 17h38

Divulgação/JC Concursos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou novas diretrizes sobre o uso de adoçantes, destacando que não recomenda o consumo desses produtos como estratégia para controle de peso ou para reduzir o risco de doenças não transmissíveis. A lista de adoçantes inclui aspartame, sacarina, sucralose, stevia e seus derivados.

Essa recomendação é baseada em uma revisão sistemática de evidências disponíveis que indicam que o uso de adoçantes não é benéfico a longo prazo na redução da gordura corporal em adultos ou crianças.

Além disso, os resultados da revisão sugerem possíveis efeitos indesejáveis decorrentes do uso prolongado de adoçantes, como um maior risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.

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OMS não se aplica a produtos de higiene pessoal que contenham adoçantes

A OMS enfatiza que substituir o açúcar por adoçantes não é eficaz para o controle de peso a longo prazo. A organização incentiva as pessoas a considerarem outras formas de reduzir a ingestão de açúcar, como o consumo de frutas e outros alimentos, naturalmente doces, além de alimentos e bebidas sem adição de açúcares.

Essa recomendação é aplicável a todas as pessoas, exceto indivíduos com diabetes pré-existente, e engloba todos os adoçantes sintéticos, naturais ou modificados que não são classificados como açúcares encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos separadamente. No entanto, a orientação da OMS não se aplica a produtos de higiene pessoal que contenham adoçantes, como creme dental, cremes para a pele e medicamentos.

Essas novas diretrizes visam fornecer informações atualizadas e baseadas em evidências para orientar as escolhas alimentares e promover a saúde. A OMS ressalta a importância de adotar uma dieta equilibrada e diversificada, com ênfase em alimentos naturais e minimamente processados, como uma estratégia mais saudável para o bem-estar geral.

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